Neste Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, 21 de março, trazemos uma provocação do movimento Fashion Revolution que nos convida (indústria e consumidor final) a um olhar crítico para os bastidores da moda e sua força motora.
Por que precisamos perguntar #acordequemfezminhasroupas?
“A base da indústria da moda é constituída em sua maioria por pessoas racializadas. É importante que a gente construa um ambiente de fortalecimento com novas formas de equivalência racial onde todos possam ter a oportunidade de permear todos os espaços da moda em cargos de liderança, criativos e de inovação”, Nathália de Mattos, designer de moda.
Ainda, o questionamento está em consonância com o 5º pilar do manifesto da Semana Fashion Revolution (SFR) 2023, que acontecerá entre 22 e 29 de abril: “que a moda fortaleça a solidariedade, inclusão e democracia. Que lute contra opressões de gênero, raça e classe e contra tudo o que excluí. Que reconheça a diversidade como seu sucesso”.
Pensar, falar, ouvir… trocar sobre esse e outros temas faz parte de um dia a dia sólido na busca por transformações importantes. Considerar as individualidades dentro dos grupos minoritários, exercitar a escuta, valorizar a diversidade e a representatividade em todos os espaços da moda são caminhos para o avanço na diminuição da desigualdade social e de oportunidades.
Que outra forma senão perguntando vamos aprender, revisar e ajustar o prumo para um futuro mais justo?
Na foto, parte da nossa equipe: Edson Santana, Leidiane Reis, Dalci Oliveira, Nara Peixoto, Rui Shimizu, Maria Selma de Oliveira, Jhony da Fonseca, Aline Narumi, Marinalva da Silva, Márcia Oliveira, Sandra Gomes, Helena Satico, Ingrid Santos.