Hoje é Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa e Dia Internacional da Religião. Dia de ampliar o olhar para o outro e para o que parece diferente. Respeitar as crenças é fundamental para uma vida social saudável, especialmente no Brasil tão cheio de sincretismos e de religiões.
Muitas vezes, a intolerância religiosa é uma forma de mascarar outros preconceitos e até crimes como o racismo. Religiões de matrizes africanas são as mais perseguidas e julgadas. Um exemplo disso é a própria data, 21 de janeiro marca o falecimento de Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda de Ogum, que no ano de 2000 teve o seu templo em Salvador invadido e depredado. Tendo sofrido pessoalmente violência verbal e física, acabou sofrendo um enfarte.
Segundo O Livro das Religiões, forte referência em “estudos religiosos”, é difícil definir o que é a religião, mas definitivamente é algo essencial para a maioria das pessoas: “Não precisamos apenas de comida e bebida, de calor, compreensão e contatos físicos; precisamos também descobrir por que estamos vivos”.
Perguntas como: “Quem sou eu?”, “Como foi que o mundo passou a existir?”, “Que forças governam a história?”, “Deus existe?”, “O que acontece conosco quando morremos?”, ainda de acordo com os autores do livro, são questões existenciais que surgem em todas as culturas. “Elas são a base de todas as religiões. Não existe nenhuma raça ou tribo de que haja registro que não tenha tido algum tipo de religião”.
Sobre a intolerância, os pesquisadores afirmam que ela é “resultado do conhecimento insuficiente de um assunto. Quem vê de fora uma religião, enxerga apenas suas manifestações, e não o que elas significam para o indivíduo que a professa”.
Apesar de costumes, rituais, entidades e orações diferentes, queremos o mesmo. O amor, a fé e a força são de todos! Espalhe essa ideia!