Segundo o livro “Moda ética para um futuro sustentável”, escrito em 2014 por Elena Salcedo, uma das publicações precursoras sobre o tema, e ainda muito atual, o setor da moda reúne como principais desafios para a Sustentabilidade os seguintes pontos:
– uso e tratamento de água
– consumo de energia e emissões
– uso de químicos e descarte de dejetos tóxicos
– geração e gestão de resíduos
– condições de trabalho dignas
– novos modelos de negócio
Quando abrimos o olhar sobre o que fazemos e como fazemos dentro deste setor – que é um dos que mais polui o planeta – entendemos nossos maiores impactos, os riscos, e passamos a ter novos objetivos.
Continuar oferecendo ao mercado a nossa expertise ainda buscando formas de produzir que colaboram positivamente para o mundo, num caminho pela regeneração e circularidade, tudo se torna um propósito só, mas com desafios bastante complexos envolvendo todos os pontos citados acima.
O que temos percebido neste processo de reconhecimento de nossos riscos é que existem prioridades. Sim, prioridades no plural parece um contrassenso, como ilumina Greg Mckeown no seu livro bestseller “Essencialismo: A disciplinada busca por menos”, quando diz “a palavra prioridade deveria significar a primeiríssima coisa, a mais importante. No século XX, pluralizamos o termo e começamos a falar em prioridades”.
Na realidade e dia a dia de toda empresa, esbarramos com muitas brechas para melhorias e transformações necessárias. Mas como abraçar tudo? É possível? Para proteger a longevidade dos negócios na moda neste sentido, talvez seja preciso elencar as “prioridades”. Detectar os maiores riscos ou o maior deles, desenhar metas e ir em busca de soluções, passo a passo.
Com o apoio de parcerias da cadeia, ponta a ponta, pequenos e grandes juntos fazendo o mesmo exercício de avaliação de prioridade(s), ganhamos força para que nossos propósitos se realizem. O que pensam sobre isso?