POR TRÁS E ALÉM DA MODA, BUSCANDO SOLUÇÕES JUNTOS!
“Nosso foco é a SUSTENTABILIDADE. Além disso, colaboramos socialmente para melhorar as condições de vida das pessoas que no fim são as que mais sofrem com a crise climática. Está tudo junto; meio ambiente e social como o nosso maior propósito”, nos disse Mayumi Ishikawa, fundadora da Momo Ambiental, empresa especializada em logística têxtil reversa e parceira da T.Christina desde o início de suas atividades, em 2018.
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Essa fala de Mayumi fortaleceu ainda mais o sentido da nossa parceria e, na visita de ontem ao centro de coleta e sede da Momo, entendemos mais profundamente o trabalho precursor e comprometido da empresa que desenvolve, com apoio de outras iniciativas e de seus braços Momo Plástico e Momo Retalhos, reciclagem e produtos derivados do tecido.
É complexa a logística quando a Momo se propõe a receber diversos tipos de pano com muitos destinos possíveis, menos o descarte. Eles são os responsáveis por evitar que cerca de 60 toneladas de lixo por semana parem nos aterros sanitários. Além dos tecidos, eles recolhem papéis e plásticos e distribuem tudo para ser reciclado de forma correta.
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“Da T.Christina, aproveitamos 100% dos resíduos, que transformamos em retalhos, plásticos, produtos, fios para artesanato, incluindo matéria-prima para as oficinas promovidas pelo CRATOD (Centro de Referência de Atendimento a Tabaco, Álcool e Outras Drogas, um órgão do governo do Estado de São Paulo)”, completou.
“Recebemos cargas de vários centros produtores até de outros Estados, mas agora não temos capacidade para ampliar o nosso atendimento, apesar da procura constante e da urgência. Queremos aumentar a nossa atuação, sabendo o quanto ela faz diferença no mundo, mas precisamos de tempo e investimento”.
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Hoje, no Brasil, a Momo ainda não consegue isenção ou incentivo fiscal, medidas que poderiam gerar os recursos necessários para o projeto crescer. A conversa fez a gente questionar uma série de limitações que a pauta SUSTENTABILIDADE encara na agenda pública. E uma pulga atrás da orelha…. será que podemos, como setor, nos mobilizar ainda mais neste sentido?